Olá!!! Celebramos a oportunidade de estarmos juntos por mais uma semana de atividades.
Esperamos que todos estejam bem!! Vamos conversar?
Tema: Ahimsa – a não violência
Você já ouviu falar na palavra Ahimsa? Ahimsa é uma palavra em sânscrito que significa a não violência mas
o que isso quer dizer de fato? Entende-se o Ahimsa como o respeito incondicional a toda manifestação de vida,
qualquer que seja a forma em que se apresente. Envolve evitar a intenção de causar dor física e psicológica
a qualquer ser vivo, incluindo o respeito e a não violência a si mesmo.
Já parou para pensar quantas coisas no nosso dia a dia, na nossa rotina, nas quais nos sentimos obrigados
a fazer? Como se não tivéssemos escolha? Não violência é também ter escolhas e dar também a chance
das outras pessoas escolherem. É se sentir à vontade para dizer ‘não’ e também saber acolher o ‘não’ do outro.
Um outro exemplo de violência que podemos citar está ligado ao nosso corpo, quando nos cobramos estar
inseridos em padrões estéticos, nos colocando em dietas malucas, sem observar e respeitar o que o nosso
corpo nos mostra ou pede, ou ainda quando tentamos, em uma prática de exercício físico, ir além da nossa
capacidade e causamos lesões em um músculo, por exemplo, o esforço excessivo, do famoso ‘sem dor, não
há ganhos – no pain, no gain’, tanto reforçado nas academias de ginástica. Não estamos aqui colocando o que
seja certo ou errado, pois se isso não te fere, se essa condição te preenche de alguma maneira, faz todo
o sentido para você. Estamos aqui trazendo à luz uma reflexão, na busca do que traz equilíbrio.
O Ahimsa traz essa noção, de se olhar, reconhecer os limites, o ponto entre se esforçar mas sem forçar,
sem se machucar, em se violentar.
O termo se estende ainda às nossas interações diárias com a família, amigos, colegas e vizinhos vai além,
como: o modo como ganhamos a vida, como gastamos nosso dinheiro, o tipo de comida que comemos,
nossa relação com o meio ambiente, como tratamos animais e outras espécies, como vemos política, negócios
e educação. Todo esse contexto praticando o olhar compassivo e não violento para com o outro.
Vamos praticar a não violência com nós mesmos??
Dentro deste contexto, te convidamos a fazer um exercício. Reflita, pense naquilo que você faz porque você
‘tem que fazer’, porque você ‘deve fazer’. Talvez venha 3, 5, ou 10 coisas que você faz porque tem que fazer
no seu dia a dia. Por exemplo: Eu tenho que lavar o carro toda semana. Eu tenho que fazer janta todos os dias
para meu marido e filho. Eu tenho que ir na academia três vezes por semana.
Depois de ter feito sua lista, agora na segunda etapa do nosso exercício você vai escrever:
Eu escolho fazer…(o que você colocou na primeira lista)...porque eu preciso de…(uma necessidade que você
atende fazendo isso). Por exemplo: Eu escolho que lavar o carro toda semana porque eu preciso de limpeza e
conforto, e me sinto mais confortável com meus clientes entrando nele dessa forma (exemplo de quem trabalha
com o carro como transporte de passageiros). Eu escolho ir na academia porque eu me sinto mais saudável
praticando atividade física.
A ideia é que possamos atribuir a uma necessidade humana e universal (como vimos nas primeiras semanas,
quando conversamos sobre sentimentos e necessidades) àquilo que a gente escolhe fazer.
Porque? Para que não nos sintamos como um pássaro preso numa gaiola, tendo que fazer um série de coisas
para atender expectativas sociais. Ou fazendo coisas porque se não fizer, haverá punições.
Já parou para pensar que no meio deste caminho, você pode perceber que quando você escolhe algo, sem
encontrar uma necessidade que deseja ser atendida, talvez aquele ‘tenho que’ pode desaparecer da sua vida?
Ou que trazer à consciência das suas escolhas de vida, podemos tornar a nossa rotina mais suave, percebendo
que estamos escolhendo algo para atender um bem maior, a nossa necessidade por algo?
E a ideia desse caminho de libertação, conexão e não violência com nós mesmos é travar esse diálogo
para que possamos sempre fazer escolhas na vida. Então fica aqui uma reflexão: você faz o que você faz
por escolha? Porque talvez o seu piloto automático esteja ligado, e você nem saiba. Mas tem uma pista: um
incômodo, uma insatisfação, cansaço que você sinta, porque aquilo não está nutrindo a vida.
Compartilhe conosco a sua reflexão. Como foi para você essa experiência de trocar o ‘eu tenho que’
por eu escolho .... porque ....
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